Antissemitismo cresce 350% no Brasil após ataque do Hamas a Israel, diz relatório

  • 16/04/2025
Antissemitismo cresce 350% no Brasil após ataque do Hamas a Israel, diz relatório
Antissemitismo cresce 350% no Brasil após ataque do Hamas a Israel, diz relatório (Foto: Reprodução)

Casos de antissemitismo no Brasil aumentaram 350% em 2024, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (15) pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), a Federação Israelita do Estado de São Paulo e o Departamento de Segurança Comunitária.

O crescimento foi impulsionado depois dos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.

O relatório anual da Conib aponta que, em 2024, foram registrados 1.788 casos de antissemitismo, um aumento de 26,8% em relação a 2023, que teve 1.410 ocorrências. Comparado a 2022, antes da guerra em Gaza, o crescimento foi de 350%, quando houve 397 registros.

O estudo mostra que, no primeiro mês do conflito, as denúncias de antissemitismo aumentaram 1.000%.

‘Muito preocupantes’

As denúncias diárias passaram de uma em 2022 para cinco em 2024, segundo a Conib. Os canais digitais foram os mais utilizados, concentrando mais de 90% das ocorrências registradas.

“O antissemitismo deixou de ser algo isolado. Ele está nas redes, nas ruas e, muitas vezes, é ignorado. Nosso relatório mostra que não dá mais para fechar os olhos – é hora de reagir”, disse ao Poder360 o presidente da entidade, Claudio Lottenberg.

(Foto: Reprodução)

Claudio Lottenberg apresenta relatório de antissemitismo no Brasil. (Foto: Conib)

O presidente disse ainda que “os números são realmente muito preocupantes”.

“O Brasil apresentou o maior aumento de casos globais (961%) desde o início da guerra”, destacou Lottenberg.

São Paulo, que abriga a maior comunidade judaica do Brasil, concentrou a maioria dos casos (24,61%). Em seguida, vêm Rio de Janeiro (9,51%) e Rio Grande do Sul (8,17%). Outros 50,34% ocorreram sem localização definida, principalmente por serem registrados no ambiente virtual.

O relatório foi lançado em um evento no clube Hebraica de São Paulo, com a presença de especialistas, jornalistas, juristas e lideranças da comunidade judaica.

Físicos e virtuais

Em 2024, 73% dos casos de antissemitismo ocorreram em ambientes online, totalizando 1.310 registros. Em 2023, foram 1.049 casos, representando 27% do total.

“O ambiente digital virou o grande palco de antissemitismo no Brasil e no mundo, saltando de 51% em 2022 para 73% de todas as denúncias recebidas em 2024”, diz trecho do relatório.

Em 2024, as redes sociais X (antigo Twitter) e Instagram lideraram em casos de antissemitismo, com 48% e 37%, respectivamente. Facebook (12%), Telegram (2%) e LinkedIn (1%) vieram em seguida.

Em 2024, os casos físicos somaram 478, representando 27% do total. Em 2023, foram registrados 363 casos, equivalentes a 26%. Em 2022, o número foi de 195.

O relatório aponta que, no ambiente offline, as principais manifestações incluíram agressões verbais e físicas, além de pichações e vandalismo.

A Conib registra os casos por meio de um sistema em parceria com a Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo). As entidades disponibilizam plataformas em seus sites, redes sociais e aplicativos para que as vítimas façam notificações. Além disso, realizam monitoramento das redes e oferecem acompanhamento jurídico.

FONTE: http://guiame.com.br/gospel/israel/antissemitismo-cresce-350-no-brasil-apos-ataque-do-hamas-israel-diz-relatorio.html


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